A educação mala

“A injustiça brasileira está na primeira infância”, disse meu professor de Empresarial, o ótimo Gladston Mamede. E é verdade. Continua repetitivo falar que educação de qualidade é o que precisa nosso país, mas é uma tecla que adoro bater. Como já fui professora e amava trabalhar com isso, sei que poderia fazê-lo até o fim dos meus dias, se tivesse mais garantias.

A Constituição Federal assegura a aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos em favor da educação (a saúde também tem sua vez). Mas, mesmo se isso fosse muito bem cuidado, não é só de dinheiro que precisamos. Precisamos de bons administradores de Estado e de escolas. Professores entusiasmados, afetuosos e alunos menos entediados! Precisamos cair na real que o mundo digital atrai crianças e adolescentes (até os grandes!) e parar de proibir o Google para pesquisas e sim ensinar a fazê-las da melhor forma. O Brasil precisa conhecer a Finlândia e criar aulas de matemática com samba, aulas de Química na farmácia, de Física na quadra. Muitas, muitas aulas legais! Quero ver os alunos de todas as cores apaixonados por suas feiras de Ciências e exposições de artes. Ver aulas com temas relevantes para a vida toda como o próprio Direito ou Primeiros Socorros. Por isso, convido todos para uma reflexão sobre a importância de uma reforma completa na educação.

A Lei 9394/96 trata de Educação Escolar e tem até pontos interessantes. Vale a pena se inteirar (principalmente dos primeiros artigos) e pensar nos seus filhos, netinhos ou, pelo menos, nos menininhos fofos que merecem coisa melhor que uma professora de mal com a vida que obriga uma criança de 8 anos a ler um romance de 300 páginas.

Saiba mais:

MEC

Estatísticas da Educação

Conheça a história de Eloi Marcelo!

Reforma na Educação (comunidade do orkut)

Jus Navigandi fala do percentual para a Educação

3 Respostas to “A educação mala”

  1. Fernando Ferreira Kelles Says:

    Sei que você é uma apaixonada por dar aulas. Sei que você não fala teoricamente sobre esse assunto. Eu também gosto muito de dar aula, pois é uma ótima forma de trasmitirmos o que sabemos e ajudar na formação de outros. A educação no Brasil anda muito politizada, tanto pelos professores quanto pelos autores de livros. Isso precisa ceder lugar a uma amor verdadeiro pelo semelhante, sobretudo amor às novas gerações que chegam cada vez mais esperançosas de saber.

  2. Carlos Alberto Cruz Says:

    Te visito mais uma vez para conferir outro post qualificado. Cumprimentos pela defesa da educação, sobretudo comprometida com paixão e criativdade.

  3. Dani Says:

    A ultima parte do seu texto (sobre os romances de 300 pg) me lembraram de uma professora (acho que da 4ª serie) que era uma otima seletora de livros para passar para os alunos (foram os primeiros livros que eu efetivamente li) e eu nunca esqueço de um livrinho que ela passou que era bem fininho (devia ter menos de 100 paginas) e chamava-se Tristana.

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