O mundo tem visto isso. Não adianta todos os tratados internacionais e todas as leis contemplarem uma vida digna se simplesmente a gente não consegue chegar até algumas cidades da Syria para desfazer aquela miséria que atinge todos os níveis da história humana. Não adianta a lei proibir a má-fé nos contratos, se nos pequenos contratos do dia-a-dia você aceita ficar com o troco que veio errado, se fura fila e mete a mão na buzina na frente de hospital.
Nem toda injustiça é resolvida pela justiça. Infelizmente. Além de ter condições da ação que devem ser respeitadas em toda questão processual, nem todo problema é entendido como válido para mover um processo pelo juiz. Algumas vezes, inclusive, nos faltam as provas suficientes para isso. E a gente sente muito que seja assim.
E diante dessas questões, o que nos resta é continuar pensando no que fazer. Saindo da caixinha do Direito e pensando no cidadão como um ser completo e complexo (bota complexo nisso!). O que cada um tem que pode contribuir para que o mundo chegue a ser menos injusto? Sério mesmo isso aí! O que você pode ver, fazer, admitir, corrigir ou estimular para que a gente possa viver e vivenciar situações mais justas daqui pra frente?
Num almoço com uma amiga, soube de um caso que ela viveu, muito absurdo. Ela não conseguiu se defender de um boato e também não conseguiu os meios para buscar a tutela jurisdicional no seu caso. Como fazer? O que tiraria da gente aquela aflição de sermos vítimas de uma injustiça?
Quisera eu ter a resposta pra isso, ou uma só resposta que se aplicasse a todos os casos. No vídeo de hoje, a minha resposta foi para o caso da minha amiga, talvez para algo pessoal meu também. Pode servir pra você também! E tendo mais a contribuir, deixe a sua sugestão.
Vamos em frente! #tamosjuntos #feliz2016
Mais:
Saiba mais sobre as condições da ação
Calúnia Injúria e o boca-a-boca quando é bom – texto Direito é Legal
Canal Direito é Legal no youtube!
Tags: boatos, condições da ação, Direito, injustiça, justiça, vídeo, Vida, youtube
26 janeiro, 2016 às 4:32 pm
Eu acredito na educação, mais do que isso, na educação moral. Pra “melhorar o mundo” primeiro não permito ou minimizo situações de corrupção em mim e no meu dia a dia; em segundo lugar, decidi dar aulas para quem mais precisa delas, sou professor para alunos de baixa renda; nas minhas aulas, falo sobre grandes homens e mulheres, falo de mudança e tiro do campo da impossibilidade o sonho de fazer diferença na sociedade; esse ano também vou me dedicar a mais uma graduação que será em Filosofia, pq quero estudar exatamente um meio de transformar a educação moral uma realidade nas escolas. Sigamos construindo…
26 janeiro, 2016 às 8:32 pm
Adorei sua história, Viny Sales e acho que passa muito pela educação essa mudança que queremos. Pela empatia, pelo interesse, pelo reconhecimento que tudo tem um retorno pra gente. Obrigada pelo seu comentário e espero que seu projeto consiga os melhores frutos! Dê notícias!
27 janeiro, 2016 às 12:00 pm
Nós brasileiros estamos tão conformados com a cultura em que nascemos e com o chamado “sistema”, que nos acostumamos a não acreditar numa possível mudança nesse cenário de injustiças.
Acredito que a educação é basilar. De fato, não há como diminuir injustiças sem passear pela seara da educação. Mas, tão importante quanto, para nós, brasileiros, é iniciar uma cultura transformadora. Uma verdadeira mudança de mentalidade. Precisamos disso, urgentemente. O difícil é que essa mudança vem em doses homeopáticas. E é justamente o resultado lento que desanima muita gente…
É preciso mudar desde a primeira infância. Passando pela adolescência, juventude e maioridade, um dia poderemos desfrutar de mais justiça e menos injustiças. Esse é um tema interessantíssimo! Também desejo sucesso ao Viny Sales em seu projeto. Sua atitude tem muito valor!
Bjs Diorela! (Espero não ter escrito seu nome errado rs).
29 janeiro, 2016 às 6:14 am
Oi, Waderson! Você acertou meu nome sim! E concordo sobre a mudança em doses homeopáticas. Na verdade, é difícil colocar em prática as mudanças porque a gente mesmo se vicia numa forma de viver que nem sempre é a mais inteligente! Por isso que acredito muito na colaboração das pessoas para superarem mutuamente esses obstáculos todos (de dentro e de fora da gente!). Um abração e obrigada por comentar!
29 janeiro, 2016 às 10:37 pm
Para termos um mundo mais justo a educação é fundamental, mas não basta. Há muitos seres que possuem muita educação e que promovem muita injustiça. Haja visto o que ocorre com muitos parlamentares e empresários em escândalos recentes no país. Aí ocorre inclusive algo aparentemente contraditório. Assim como um ser com grande educação pode fazer muito bem à humanidade também pode fazer muito mal, aliás mais do que um ignorante. A educação funciona como uma chave que ao ser girada para um lado abre e para o outro fecha. Então há que dar a chave ao ser humano mas também há que ensiná-lo a girá-la para o lado correto. Esse conhecimento superior é fundamental.
Com relação à defesa, ela é “o mais legítimo direito do ser humano”. Como direito pode ser usado ou não, pode-se ir para a justiça ou não. Depende de uma série de fatores. “Quando por nossa causa outros ficam envolvidos em um problema esse direito se transforma em um dever e ai é inelidível”. Muitas vezes não sabemos como defender-nos. A Logosofia ensina que “Para defender-se basta e sobra assinalar aos que atacam, pondo a descoberto suas armas e intenções. ” É uma técnica fantástica, mostrar as intenções do que ataca e as armas que utiliza. Não há que descer nunca ao nível do maledicente. É do alto, com cabeça erguida, que o que sabe que está na razão deve demonstrar a correção de seus atos e a precária situação do que o acusa.
18 dezembro, 2016 às 10:14 am
Muito interessante este artigo