No livro Comer Rezar Amar a autora experimenta ingressar em um curso de Italiano na Itália. Em seu primeiro dia de aula, ela, achando que já conhecia muito da língua, fica perplexa com a complexidade do idioma e pede para voltar para o nível iniciante.
Esta semana iniciei minha aula de Francês na França. Temendo passar pela mesma situação, tive a surpresa reversa. Entrei para um nível mais alto do que esperava, mas até agora ainda não precisei pedir para trocar! Ainda assim, meu nível é bem básico.
Aprender uma língua e assumir um conhecimento novo, além de esforço, requer uma vontade próxima do que eu chamaria de paixão. A gente precisa pensar mais no assunto do que o normal. Precisa se comprometer com aquilo. E mais, aquilo precisa nos fazer bem!
Eu vim para a França com o objetivo de estudar a língua para mais tarde também poder estudar aspectos específicos do Direito Francês. Além disso, outros fatores também influenciaram na minha escolha, como o fato do meu filme preferido ser francês, o fato de eu adorar crepes e omeletes e ter um namorado francês… Mas nada disso conta na hora de tentar mestrado aqui.
Acho que o mestrado e a pós-gradução fazem muita diferença na carreira das pessoas, principalmente de um advogado. Nossa profissão é múltipla em todos os sentidos: São muitas oportunidades, muitos caminhos, mas também é muita concorrência. A gente tem que crescer rápido e de um jeito particular para fazer diferença. O caminho que escolhi, por enquanto, é este aqui, mas me arrependo de não ter procurado alternativas antes. São tantas, que a gente se perde.
Recentemente através de um contato, conheci os cursos do Insper, Instituto de Ensino e Pesquisa que fica em São Paulo, eles oferecem mestrados na área do Direito em Direito dos Mercados Financeiro e de Capitais; Direito Societário; Direito Tributário e Direito dos Contratos. São áreas de grande demanda de conhecimento específico e com boas oportunidades atualmente.
Os cursos de pós-graduação do Insper nas áreas do Direito apresentam casos nacionais e internacionais a serem estudados em sala e criam a possibilidade de complemento do aprendizado em universidades americanas ou da Suíça. Gostei de saber que algumas salas do campus são similares aos modelos das salas de Harvard! Está aí uma alternativa boa a ser considerada.
Por enquanto, eu continuo na minha esforçada lua-de-mel com o sul da França e minhas aulas semi-iniciais de Francês. Um dia poderemos trocar figurinhas sobre direito brasileiro, francês, suíço, americano, alemão, árabe… Très chic!
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